Como acontece a Infertilidade?

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Como acontece a Infertilidade?

Mulheres

Ovarianas

Ovarianas que se dividem em reserva ovariana e função ovariana. 

A medida que a mulher envelhece, a qualidade e a quantidade de seus óvulos diminui, resultando em taxas de gravidez mais baixas.

A fertilidade começa a decair no final da segunda década e acentua-se aos 35 anos, além de outros fatores associados à história familiar (levando a falência ovariana precoce), hábitos de vida, cirurgias em ovários e quimioterapia.

  1. História Clínica pessoal e familiar como o fator idade, presença de cirurgias ovarianas, quimioterapia e radioterapia são exemplos de fatores pessoais que interferem na reserva ovariana.
  2. Exames Bioquímicos em diversas dosagens hormonais. Atualmente o hormônio anti-mulleriano tem sido utilizado para avaliar as pacientes baixo respondedoras e normo respondedoras, pois diminuem com a idade e tem relação com a transição menopausal. Sofre pouca influência do ciclo menstrual e é de fácil avaliação.
  3. Ultrassonografia com contagem de folículos –  método que pode ser utilizado no intuito de predizer a resposta ovariana aos estímulos hormonais.

Quando realizar: deve ser realizado preferencialmente do 3º ao 5º dia do ciclo menstrual.

Durante o período reprodutivo (menacme), a mulher deve ter ciclos menstruais regulares, mostrando que a função ovariana (capacidade de ovular) está adequada.

A irregularidade menstrual pode estar relacionada a fatores endócrinos, alimentação, hábitos de vida e Síndrome dos ovários policísticos.

Tubárias e Peritoneais

As trompas de falópio de uma mulher podem ficar bloqueadas por vários motivos, incluindo o acúmulo de tecido cicatricial ou fluido, endometriose ou infecção, como doença inflamatória pélvica.

 Se as trompas estiverem obstruídas ou comprometidas, pode ser impossível para um óvulo fertilizado alcançar o útero e se implantar.

As tubas antes consideradas apenas uma estrutura que permitia um  caminho ao qual o óvulo e espermatozoides percorriam para se encontrar, hoje são consideradas um órgão com tipos de células e funções complexas, que para estarem funcionantes tem que ter produção de líquido, ausência de fatores inflamatórios, sem aderências, com células ciliares preservadas.

Monitorização da Ovulação, solicitada de forma auxiliar para verificar se está ocorrendo o crescimento folicular. É realizado através de ultrassonografias seriadas sempre realizadas no início do ciclo menstrual.

A fertilidade começa a decair no final da segunda década e acentua-se aos 35 anos, além de outros fatores associados à história familiar (levando a falência ovariana precoce), hábitos de vida, cirurgias em ovários e quimioterapia.

  1. História Clínica pessoal e familiar como o fator idade, presença de cirurgias ovarianas, quimioterapia e radioterapia são exemplos de fatores pessoais que interferem na reserva ovariana.
  2. Exames Bioquímicos em diversas dosagens hormonais. Atualmente o hormônio anti-mulleriano tem sido utilizado para avaliar as pacientes baixo respondedoras e normo respondedoras, pois diminuem com a idade e tem relação com a transição menopausal. Sofre pouca influência do ciclo menstrual e é de fácil avaliação.
  3. Ultrassonografia com contagem de folículos –  método que pode ser utilizado no intuito de predizer a resposta ovariana aos estímulos hormonais.

Quando realizar: deve ser realizado preferencialmente do 3º ao 5º dia do ciclo menstrual.

Uterinas divididas em Corporais ou Cervical

  • Corporais:
    Miomas uterinos que são tumores benignos formados no útero ou dentro dele, podendo causar sangramento anormal, infertilidade e aborto espontâneo.
    A forma mais eficaz de tratamento é a remoção cirúrgica através de um procedimento chamado miomectomia.
    Anomalias uterinas congênitas com malformações do útero, ou seja, ocorrem durante o desenvolvimento embrionário e nem sem as mulheres apresentam sintomas no dia-a-dia.
    Endometriais com presença de pólipos e endometrite, podendo causar falha de implantação.

 

  • Cervical:
    A causa uterina cervical, pode ser definida como um impedimento ou uma dificuldade no armazenamento ou passagem dos espermatozóides pelo colo uterino.

Homens

Baixa contagem de espermatozóides
De um modo geral, uma baixa contagem de espermatozoides é inferior a 15 milhões por mililitro. Uma análise de sêmen determina a contagem de esperma.

Defeitos nos dutos espermáticos
Os tubos que transportam o esperma, podem estar com lesões ou doenças que podem levar à infertilidade.

Desequilíbrios hormonais
Baixos níveis e de Testosterona e outros problemas hormonais são causas comuns de infertilidade masculina. Bem como uso de hormônios anabolizantes.

Azoospermia
Alguns homens, devido a fatores genéticos, trauma ou infecção, não produzem esperma, uma condição conhecida como azoospermia.
É diagnosticada com mais frequência por meio de uma análise de sêmen e pode ser tratada por meio de procedimentos cirúrgicos.

Avaliação no Homem:

Espermograma que é utilizado para avaliar a contagem de espermas, responsáveis por 50% das causas diagnosticadas de infertilidade.

Processamento Seminal que é um exame complementar ao Espermograma, para avaliar a quantidade e qualidade dos espermatozoides recuperados e viáveis após o processamento. Prediz a real capacidade fértil do homem analisado e define a possibilidade de uma gravidez de forma natural ou indicações para tratamentos como inseminação intrauterina e fertilização in vitro.

Teste de Fragmentação de DNA espermático para avaliar se há elevadas porcentagens de fragmentação na cadeia do DNA, pois estão relacionadas à infertilidade conjugal, a múltiplas falhas em tratamentos de reprodução assistida e a abortos espontâneos precoces de repetição.